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Azeite de oliva: escassez global pressiona custos e desafia bares e restaurantes

Azeite de oliva: escassez global pressiona custos e desafia bares e restaurantes
Olive oil and berries are on the wooden table under the olive tree.

Por Guilherme Paixão
Data: 29 de novembro de 2024

Azeite de oliva: escassez global pressiona custos e desafia bares e restaurantes

Azeite de oliva: escassez global pressiona custos e desafia bares e restaurantes

Preço do azeite impacta setor de alimentação fora do lar e exige atenção à qualidade

Presença indispensável na gastronomia, o azeite de oliva enfrenta uma escalada de preços que vem desafiando tanto consumidores quanto empresários do setor de alimentação fora do lar. Em 2023, o valor do produto aumentou até 80%, pressionando os custos dos bares e restaurantes e gerando preocupação para os gestores.

O Brasil, segundo maior importador e sétimo maior consumidor de azeite do mundo, sofre os impactos dessa alta, com perspectivas pouco animadoras para os próximos meses. A escassez do produto e a consequente elevação de preços tornam necessária uma estratégia cuidadosa na escolha de fornecedores e na manutenção da qualidade dos pratos servidos.

Fatores que explicam a alta

Ricardo Castanho, especialista em azeites e instrutor na Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS-SP), aponta as mudanças climáticas como uma das principais razões para o atual cenário.

“As safras 2022-2023 foram fortemente impactadas pelo clima. As principais regiões produtoras, como Espanha, Itália e Portugal, registraram quedas significativas na produção, reduzindo a oferta global de azeite de 3,3 milhões para 2,7 milhões de toneladas”, explica Castanho.

A safra de 2022 foi considerada a pior da história recente, com um decréscimo de 26% em relação à média global. Esse cenário reduziu a disponibilidade do produto, elevando os preços e provocando reajustes em toda a cadeia de consumo.

Desafios para bares e restaurantes

O aumento dos custos do azeite gera impacto direto na rentabilidade dos estabelecimentos. A substituição por outros óleos pode comprometer a qualidade dos pratos, levando empresários a buscarem estratégias para equilibrar os custos sem perder a identidade gastronômica.

Além disso, a alta nos preços abre margem para a circulação de produtos adulterados, tornando essencial uma maior atenção à procedência do azeite adquirido. Buscar fornecedores confiáveis e garantir produtos certificados são medidas fundamentais para evitar fraudes e preservar a segurança alimentar.

Adriana Lara, líder de educação e produtividade da Abrasel, destaca esse ponto como um dos principais desafios do momento. “O risco de food fraud, que são as adulterações intencionais de alimentos para ganho econômico, cresce quando os preços disparam. É essencial que os bares e restaurantes redobrem a atenção na escolha dos fornecedores e priorizem produtos com certificação reconhecida”, alerta.

Para Adriana, a busca por alternativas de menor custo deve ser feita com cautela. “Produtos de qualidade têm preço. Um azeite legítimo sofre menos deterioração, enquanto misturas fraudulentas oxidam rapidamente, comprometendo a segurança e a experiência gastronômica dos clientes”, explica.

Consumo em queda e atenção à procedência

O aumento de preço no varejo impacta diretamente o orçamento das famílias, o que pode levar a uma redução no consumo do azeite de oliva. Diante desse cenário, tanto empresários do setor de alimentação fora do lar quanto consumidores devem redobrar a atenção à procedência do produto, priorizando marcas confiáveis e com certificações de qualidade.

Com a valorização crescente da gastronomia de qualidade no Brasil, garantir a autenticidade do azeite utilizado nos pratos é um diferencial competitivo para bares e restaurantes, além de uma medida essencial para a segurança e satisfação dos clientes.

Além disso, a alta nos preços tem levado alguns estabelecimentos a reconsiderarem o uso do azeite de oliva em determinados pratos, buscando alternativas que mantenham a qualidade sem comprometer os custos. No entanto, é crucial que essas substituições sejam feitas de maneira criteriosa, para não afetar negativamente a experiência gastronômica dos clientes.

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Guilherme Paixão

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Jornalista formado pelo Centro Universitário de Belo Horizonte, com experiência em redação, assessoria de imprensa e comunicação digital. Atualmente, integra a equipe da Agência de Notícias da Abrasel.

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